Zero Hora
11 de julho de 2016
El Comercio/Divulgação |
O Peru vai entrar na era espacial em setembro, quando lançará seu primeiro satélite, que vai lhe permitir reforçar a luta contra o narcotráfico, apoiar trabalhos agrícolas e silvícolas, além de elaborar mapas, anunciaram as autoridades.
O satélite submétrico peruano, chamado PerúSat-1, é de última geração e vai permitir registrar imagens em alta resolução. É feito de carbeto de silício e tem aproximadamente 400 quilos - um terço do peso de outros do mesmo tipo.
"Inicialmente estava previsto lançá-lo em julho, mas não vai ser assim. Será transportado no foguete Vega, que vai levar também quatro satélite do Google, e estes ainda não estão prontos. Assim que se calcula que tudo será na segunda quinzena de setembro", disse o general da Força Aérea do Peru Carlos Rodríguez, chefe da Comissão Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Aeroespacial (Conida), agência estatal Andina.
O adiamento estava previsto no contrato. "Somos a carga principal, se em setembro os satélites do Google não estiverem prontos, o foguete será lançado com o principal, que é o satélite peruano", acrescentou Rodríguez.
O satélite foi construído em Toulouse pela empresa Airbus Defense and Space, no marco de um acordo entre os governos do Peru e da França, que também permite o acesso a outros seis satélites franceses que registram imagens com diferentes tipos de resolução (submétricos, ópticos e imagem de radar).
A fase de testes foi concluída em junho passado, e o satélite peruano permanece no seu contêiner em Toulouse. Será trasladado entre o final de julho e o início de agosto para a Guiana Francesa, onde será feito o lançamento, informou a Conida.
O PerúSat-1 será o satélite mais moderno da América Latina. O detalhe das imagens que gerará será de 0,7 metro. O satélite do Chile, por exemplo, lançado em 2011, tem uma resolução de de 1,45 metros.
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