Valor Econômico-Empresas
6 de outubro de 2016
Foto: Thales/Embraer - divulgação |
O lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), que está sendo produzido para o governo brasileiro pela empresa francesa Thales AleniaSpace, será feito no primeiro trimestre de 2017 e entra em operação em meados do ano que vem, afirmou o presidente da Visiona, Eduardo Bonini.
Controlada pela Embraer (com 51% do capital) em sociedade com a Telebras (dona de 49%), a Visiona é a empresa responsável por colocar o satélite em órbita e pelo Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE).
O satélite, multimissão, tem aplicação nas áreas civil e militar. Com vida útil de 18 anos, ele terá 90% da capacidade destinada à banda Ka, para serviços de banda larga, e o restante à banda X, para as Forças Armadas. Assim, o país não precisa mais usar satélites de terceiros, o que ocorre hoje.
O presidente da Visiona disse que no segundo trimestre deste ano foram concluídos com sucesso os testes térmicos do satélite na câmara termo-vácuo, que permitiram submeter o equipamentos às condições que ele terá em órbita. "Há uma ação de revisão final prevista para final de outubro", disse Bonini.
O projeto do Satélite Geoestacionário de Comunicações e Defesa (SGDC) representa investimentos do governo de R$ 1,3 bilhão. Esses recursos serão gastos em todas as etapas do projeto, incluindo as despesas com o foguete que colocará o equipamento em órbita.
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