MCTIC
21 de outubro de 2016
Ministro Gilberto Kassab participou da cerimônia de entrega do prêmio Para Mulheres na Ciência no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. Crédito: Ascom/MCTIC |
Gilberto Kassab participou nesta quinta-feira (20) da entrega da 11a edição do prêmio "Para Mulheres na Ciência". No discurso, ele reforçou a importância dos investimentos em ciência e tecnologia para o desenvolvimento do país.
O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, ressaltou, nesta quinta-feira (20), a participação cada vez mais expressiva das mulheres na produção científica brasileira durante a entrega do prêmio "Para Mulheres na Ciência", no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. Iniciativa da L'Oréal Brasil em parceira com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC), a condecoração é concedida anualmente a sete cientistas brasileiras.
"Essa premiação é o reconhecimento do trabalho da mulher. Todos nós sabemos o que significa a pesquisa para o mundo e a participação das mulheres é, felizmente, cada vez mais expressiva em todos os campos profissionais, em especial, na pesquisa", afirmou Kassab.
Durante sua fala, o ministro reiterou a importância dos investimentos em ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento dos países. "Sabemos que as crises, por mais profundas que sejam, são passageiras, mas passam mais rápido quando os países entendem que um dos caminhos para solucioná-las é investindo em pesquisa e inovação", disse.
Prêmio
Sete pesquisadoras de diferentes regiões do Brasil foram premiadas na edição deste ano. Cada uma recebeu uma bolsa-auxílio no valor de R$ 50 mil para dar continuidade às pesquisas. A bióloga Fernanda de Pinho Werneck, do Instituto de Pesquisas da Amazônia (Inpa), foi a única cientista de uma unidade de pesquisa do MCTIC premiada nesta edição. Fernanda desenvolveu estudo sobre o nível de resistência das espécies aos efeitos das mudanças climáticas. Focada nos répteis, a pesquisa analisou os riscos de extinção e a capacidade adaptativa de lagartos da Amazônia e do Cerrado, os dois maiores biomas da América do Sul.
"É preciso agir com urgência. Em toda a história evolutiva, houve mudanças climáticas e seleção natural das espécies, mas hoje contamos com um componente crucial: a velocidade com que as variações do clima estão ocorrendo, que dificulta a possibilidade de as espécies passarem por processos adaptativos", alertou.
Também foram premiadas a física Ana Chies Santos e a matemática Adriana Neumann de Oliveira, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Gabriela Trevisan, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); Claudia Kimie Suemoto e Denise Morais da Fonseca, da Universidade de São Paulo (USP); e Elisama Vieira Santos, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Completando 11 anos no Brasil e 18 no mundo, o prêmio L´Oréal-Unesco-ABC Para Mulheres na Ciência tem o objetivo de promover, valorizar e reconhecer a participação das mulheres na comunidade científica brasileira.
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