segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Participação das mulheres na pesquisa é cada vez mais expressiva, afirma ministro

MCTIC
21 de outubro de 2016


Ministro Gilberto Kassab participou da cerimônia de entrega do prêmio Para Mulheres na Ciência no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.  Crédito: Ascom/MCTIC

Gilberto Kassab participou nesta quinta-feira (20) da entrega da 11a edição do prêmio "Para Mulheres na Ciência". No discurso, ele reforçou a importância dos investimentos em ciência e tecnologia para o desenvolvimento do país.

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, ressaltou, nesta quinta-feira (20), a participação cada vez mais expressiva das mulheres na produção científica brasileira durante a entrega do prêmio "Para Mulheres na Ciência", no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. Iniciativa da L'Oréal Brasil em parceira com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC), a condecoração é concedida anualmente a sete cientistas brasileiras.

"Essa premiação é o reconhecimento do trabalho da mulher. Todos nós sabemos o que significa a pesquisa para o mundo e a participação das mulheres é, felizmente, cada vez mais expressiva em todos os campos profissionais, em especial, na pesquisa", afirmou Kassab.
Durante sua fala, o ministro reiterou a importância dos investimentos em ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento dos países. "Sabemos que as crises, por mais profundas que sejam, são passageiras, mas passam mais rápido quando os países entendem que um dos caminhos para solucioná-las é investindo em pesquisa e inovação", disse.

Prêmio

Sete pesquisadoras de diferentes regiões do Brasil foram premiadas na edição deste ano. Cada uma recebeu uma bolsa-auxílio no valor de R$ 50 mil para dar continuidade às pesquisas. A bióloga Fernanda de Pinho Werneck, do Instituto de Pesquisas da Amazônia (Inpa), foi a única cientista de uma unidade de pesquisa do MCTIC premiada nesta edição. Fernanda desenvolveu estudo sobre o nível de resistência das espécies aos efeitos das mudanças climáticas. Focada nos répteis, a pesquisa analisou os riscos de extinção e a capacidade adaptativa de lagartos da Amazônia e do Cerrado, os dois maiores biomas da América do Sul.

"É preciso agir com urgência. Em toda a história evolutiva, houve mudanças climáticas e seleção natural das espécies, mas hoje contamos com um componente crucial: a velocidade com que as variações do clima estão ocorrendo, que dificulta a possibilidade de as espécies passarem por processos adaptativos", alertou.

Também foram premiadas a física Ana Chies Santos e a matemática Adriana Neumann de Oliveira, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Gabriela Trevisan, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); Claudia Kimie Suemoto e Denise Morais da Fonseca, da Universidade de São Paulo (USP); e Elisama Vieira Santos, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Completando 11 anos no Brasil e 18 no mundo, o prêmio L´Oréal-Unesco-ABC Para Mulheres na Ciência tem o objetivo de promover, valorizar e reconhecer a participação das mulheres na comunidade científica brasileira.

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