Pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Thelma já foi secretária-adjunta de Políticas e Programas de Ciência e Tecnologia do MCTI, secretária Nacional de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente e foi diretora do Departamento de Políticas para Combate ao Desmatamento do MMA.
Segundo ela, a candidatura do Brasil à presidência do IPCC é importante para a projeção de políticas públicas de proteção ao clima principalmente entre os países em desenvolvimento.
“Existe uma necessidade de fortalecer os países em desenvolvimento no sentido trazer mais ciência e parcerias para que a gente possa elevar e ter os conhecimentos científicos mais refletidos nas decisões do IPCC”, disse a cientista.
Também presente à reunião, o embaixador e secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores, André Lago, ressaltou que o Brasil possui grandes pesquisadores e especialistas em clima, e a candidatura de Thelma Krug reforça a soberania do país. “A Thelma, o Inpa [Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia], o Inpe, a sociedade civil e todo esse conjunto mostram que o Brasil é uma referência no mundo em desenvolvimento”.
A ministra Luciana Santos disse que está empenhada para que Thelma Krug seja eleita e reiterou a importância de ter uma mulher liderando uma organização internacional. “Ficamos orgulhosos em ver uma mulher à frente do IPCC. O Brasil tem muita condição liderar os debates sobre as mudanças climáticas. É uma candidatura à altura da ciência brasileira”, afirmou Luciana Santos.
A eleição para a presidência do IPCC será no dia 28 de julho de 2023, em Nairóbi.
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