Agência CT&I
23 de novembro de 2016
Uma agenda internacional convergente de defesa e segurança foi definida por representantes do governo federal que pretendem criar um mecanismo de coordenação interministerial para articular os assuntos mais estratégicos ligados à base industrial de defesa. Entre os temas que serão priorizados no mecanismo de coordenação estão missões de paz, indústria de defesa e exportações, cooperação na área de ciência, tecnologia e inovação (CT&I), segurança na região de fronteira e relação com países vizinhos (Cone Sul e Unasul).
Na avaliação do ministro das Relações Exteriores, José Serra, toda ação de cooperação externa que o Itamaraty e a Defesa fazem deve ser coordenada, tendo em mente os interesses nacionais. Por se tratarem de áreas que representam o Estado brasileiro, é extremamente importante que as duas pastas trabalhem juntas, avaliando de forma detalhada a implementação efetiva dos acordos de cooperação.
Serra apresentou um quadro atualizado da política externa brasileira e da conjuntura regional e mundial, destacando a importância de aprofundar a cooperação militar com países vizinhos, a África e outras regiões do mundo. O ministro destacou ainda o fato de que a agenda internacional de defesa se pauta pelas diretrizes da diplomacia e reforçou o potencial de trabalho conjunto em diversas áreas, inclusive na exportação de produtos de defesa.
Segundo o ministro da Defesa, Raul Jungmann, “um país como o Brasil, continental e que tem aspirações globais, precisa articular permanentemente suas políticas nas áreas de Relações Exteriores e de Defesa Nacional. Nenhum país do mundo que se pretende respeitado, importante, e com projeção no cenário global, pode deixar ter essas duas políticas sincronizadas e coordenadas”.
Para implementar essa agenda, serão realizados seminários sobre temas ligados à base industrial de defesa, entre outras atividades.
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