quinta-feira, 9 de junho de 2016

Carlos Nobre realiza palestra no INPE

INPE
8 de junho de 2016

Divulgação
Nesta sexta-feira (10/6), às 15 horas, o cientista Carlos Nobre ministrará a palestra "Pós-Graduação no Brasil: Avanços e Desafios" no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos (SP). Carlos Nobre possui carreira intimamente ligada ao INPE, onde realizou e coordenou importantes projetos e estudos nos últimos 30 anos.

A apresentação, aberta a todos os interessados, será no auditório Fernando de Mendonça (entrada pela torre A do LIT/INPE).

A palestra faz parte do “Ciclo de Seminários Institucionais” promovido pelo INPE com cientistas, gestores e demais personalidades de destacada trajetória profissional para abordar temas ligados à ciência, tecnologia e inovação no contexto das áreas de atuação do Instituto. Como os temas são acessíveis a amplo público, a Direção do INPE convida e espera a efetiva participação dos pesquisadores, tecnologistas, técnicos, gestores, bolsistas, alunos e demais colaboradores nas palestras.

Resumo da palestra

A pós-graduação (PG) no Brasil vem crescendo a taxas significativas de 5% a 7% por ano nos últimos 15 anos. Atingimos mais de 4.200 programas de PG, com 250 mil alunos, mais de 100 mil alunos de doutorado. Estamos titulando 40 mil mestres e 18 mil doutores por ano. Neste ritmo, chegaremos a 2 doutores por mil habitantes (na faixa etária de 24 a 65 anos) em poucos anos, ainda muito longe dos países desenvolvidos, com taxas de 5 a 20.

A PG se interiorizou aproveitando a grande expansão dos campi universitários em todo o país, promovendo oportunidades de formação avançada em todos os rincões do Brasil. Associada a esta grande expansão, cresceu significativamente a produção de conhecimento científico de qualidade e o país é o décimo terceiro maior produtos de artigos indexados.

Entretanto, há vários desafios a vencer. O impacto da produção científica brasileira encontra-se abaixo da média mundial para a maioria das áreas de conhecimento e tem crescido lentamente. A razão para isso - tem sido apontada em algumas análises - é o relativo isolamento da comunidade científica brasileira no contexto de colaboração internacional. Assim, além de garantir fluxos de investimentos em CTI, um grande desafio é a internacionalização da ciência brasileira. 

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