Telebras
17 de maio de 2016
Técnicos da Thales e da Telebras que acompanham os testes na França |
O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) entrou no último estágio de testes nas oficinas da Thales Alenia Space, na França. O satélite foi colocado na câmara de teste termo vácuo, o último passo antes da preparação do artefato para embarque para o local de lançamento pela Arianespace, na Guiana Francesa. O lançamento está previsto para a janela dezembro 2016/fevereiro 2017. Técnicos da Thales e da Telebras estão envolvidos no procedimento de testes.
O Satélite Geoestacionário encontra-se em fase de testes na França, sob a supervisão da Visiona Tecnologia Espacial, joint-venture entre Embraer (51%) e Telebras (49%). Em setembro de 2015, a Telebras deu início à licitação das Estações de Acesso que proverão o serviço de comunicação em banda Ka. Em novembro de 2015, a Telebras concluiu a parte da infraestrutura crítica do Centro de Operações (COPE) temporário em Brasília/DF e no Rio de Janeiro/RJ.
Por meio do SGDC será garantida a comunicação entre os órgãos e entidades da administração pública federal, as chamadas redes de governo. O satélite visa garantir a segurança total nas transmissões de informações estratégicas, uma vez que seu controle será realizado no Brasil em estações localizadas em áreas militares, sob a coordenação da Telebras e do Ministério da Defesa.
Com o lançamento do satélite previsto para dezembro de 2016, poderão ser atendidos mais de dois mil municípios, com a oferta de serviços de acesso à internet em banda larga, em especial na região Norte do País. O SGDC também permitirá a interligação de diversos projetos estratégicos no campo da defesa, como o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), o Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (Sisgaaz) e o Sistema de Defesa Aérea (Sisdabra).
Por favor. Qual a porcentagem de tecnologia nacional e a porcentagem de tecnologia importada? Obrigado.
ResponderExcluirBom dia, esse satélite foi inteiramente comprado de fora. Não tem nada de "BR". É tudo estrangeiro.
ExcluirO facto de ter que comprar a tecnologia fora do pais é já um problema. Mostra a necessidade imperiosa para as empresas brasileiras de investir na industria 4.0. Os sistemas de visão; os computadores e sistemas de computação; as câmaras térmicas, infravermelhas; os frame grabber para fazer a digitalização; os materiais e aliagens; os painéis solares, tudo é feito fora. As empresas precisam dos investimentos nesses sectores para puderem fornecer as maquinas é a tecnologia e se desenvolver independentemente.
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