segunda-feira, 30 de maio de 2016

Índia testa ônibus espacial em miniatura

Inovação Tecnológica, via AEB
30 de maio de 2016

Divulgação
A Índia testou com sucesso o primeiro protótipo de uma nave espacial de múltiplos usos. O RLV, sigla em inglês para Veículo de Lançamento Reutilizável, parece uma versão em miniatura dos antigos ônibus espaciais norte-americanos e da nave não-tripulada X-37B.

Com 6,5 metros de comprimento, o protótipo tem o mesmo diâmetro do foguete HS9, o que permite que ele seja encaixado no topo do foguete, como uma carga útil normal.

Após um voo de 91,1 segundos, o foguete liberou o RLV a uma altitude de 56 km. Por contra própria, a pequena nave ascendeu até os 65 km, o que é abaixo do limite de 100 km, considerado a fronteira do espaço, mas alto o suficiente para testar o voo em velocidade hipersônica e o sistema de navegação e descida.

Teste de reentrada - Após o desligamento dos motores, começou o teste para valer da nave experimental, que começou com uma “reentrada” na atmosfera baixa a uma velocidade de Mach 5 – cinco vezes a velocidade do som.

Durante a descida, todo o sistema de controle de voo funcionou corretamente, fazendo com que a nave descesse em um zigue-zague suave, o que necessário tanto para seu direcionamento para a pista de pouso, quanto para reduzir sua velocidade.

O primeiro voo não previa um pouso em terra e nem a recuperação da nave: depois de um voo de 12,8 minutos, o RLV mergulhou no ponto previsto na Baía de Bengala, a 450 km do local de lançamento.

Tecnologias críticas - De acordo com ISRO, a agência espacial indiana, “neste voo, tecnologias críticas, como o sistema autônomo de navegação, orientação e controle, o sistema de proteção térmica reutilizável e o gerenciamento da reentrada foram validados com sucesso”.

A expectativa é que o segundo protótipo já conte com um trem de pouso que permita testar a descida da nave em um aeroporto comum.

Uma empresa privada norte-americana, a Sierra Nevada, possui um protótipo de micro-ônibus espacial tripulado, chamado Dream Chaser, mas ele tem sido preterido pela NASA em benefício das naves das naves CST, da Boeing, e Dragon, da SpaceX.

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