Redação SindCT
Shirley Marciano
A polêmica proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241/2016 surge como uma bomba para o serviço público federal. Na prática, poderá haver o congelamento dos salários e limitação de gastos em áreas essenciais dos setores da Saúde e Educação. Criada pelo presidente Michel Temer, ainda quando este estava interino, o objetivo foi estabelecer metas fiscais, na qual limitaria os gastos públicos à inflação do ano anterior. A validade dessas regras teriam vigência de 20 anos.
Hoje, 13 de setembro, ocorre uma manifestação em Brasília, chamada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasef), na qual fazem parte quatro federações sindicais, a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), os sindicatos nacionais, como o próprio SindCT, além de outros. A ideia é justamente pressionar uma discussão que acontece neste dia na Câmara dos Deputados, com a presença de especialistas, como Ernesto Lozardo, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e Murilo Portugal Filho, presidente da Febraban.
A manifestação já conta com mais de 15 mil trabalhadores em Brasília, sendo 40 servidores do DCTA e INPE, em caravana organizada pelo SindCT, e 90 do Fórum de C&T, que congrega mais de 20 entidades.
"Não vamos permitir retrocessos. Estamos aqui para impedir que o servidor público federal seja prejudicado", pontua Ivanil Elisiário Barbosa, presidente do SindCT e Secretário Executivo do Fórum de C&T.
"É muito importante a participação dos servidores porque é uma forma de demonstrar sua insatisfação e pressionar os deputados a não votar essa PEC", ressalta Elias Borbosa, diretor do SindCT.
Ele explica ainda que a luta é contra a PEC 241, mas também contra a PLP 257/2016. Para ele todos os trabalhadores estão ameaçados, mas, sobretudo, o serviço público federal.
Acompanhe com a gente. Vamos atualizando as informações.
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