Agência EFE/UOL
5 de março de 2016
Pequim, 5 mar (EFE).- O programa espacial da China planeja aterrissar com um de seus veículos em Marte em 2021, coincidindo com o centenário da fundação do Partido Comunista da China (PCCh), revelou neste sábado um dos responsáveis das missões, o comandante Ye Peijian, em declarações ao jornal oficial "Global Times".
Segundo Ye, que dirigiu várias missões lunares chinesas, a exploração marciana começará com o lançamento de uma sonda em 2020 que, após vários meses de voo, poderá alcançar a superfície do planeta vermelho em uma data próxima a do aniversário do PCCh, que foi fundado em 1º de julho de 1921.
"Se (a missão) for concluída com sucesso, será um presente (ao PCCh) de parte dos trabalhadores do campo aeroespacial", destacou Ye à margem da sessão anual da Conferência Consultiva Política (principal órgão assessor governamental), da qual ele é membro.
Ye ressaltou que, para isso, se aproveitará a experiência acumulada pela tecnologia espacial chinesa em suas três missões lunares (2007, 2010 e 2013), que incluíram, na mais recente, o primeiro pouso de um veículo espacial chinês na superfície do satélite da Terra.
Em novembro de 2015, foram apresentados publicamente em uma feira industrial de Xangai protótipos para a primeira sonda marciana da China e o primeiro robô de exploração na superfície desse planeta.
A China tentou em novembro de 2011 o lançamento de uma sonda para Marte, a "Yinghuo 1", em colaboração com a Rússia, mas a missão, lançada do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, não conseguiu sair da órbita terrestre e acabou se desintegrando e caindo no Oceano Pacífico dois meses depois.
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