sábado, 27 de fevereiro de 2016

Quatro áreas inesperadas em que a China investe para ser número 1 do mundo

27 de fevereiro de 2016
Da BBC Mundo

A China aumentou o investimento em seu programa espacial e quer enviar um homem à Lua até 2022.



Após mais de duas décadas de crescimento acelerado e com US$ 3,3 trilhões em reservas, a China tem dinheiro de sobra para investir no que quiser – e quando resolve investir, não costuma economizar. Seu orçamento militar aumenta a cada ano, suas ambições espaciais crescem enquanto outros países fazem cortes em programas dessa área e seu investimento em fontes de energia é cada vez maior para sustentar seu crescimento.

Mas a China também surpreende com seus investimentos. Ao mesmo tempo em que o gigante asiático é reconhecido como principal poluidor do planeta e potência "dependente" de combustíveis fósseis – como petróleo e carvão -, Pequim também gasta bilhões de dólares em energia verde.

E quando investe em esporte, o país não se contenta em sediar e brilhar nos Jogos Olímpicos, mas mostra que busca se reinventar como novo polo do futebol mundial – como era de se esperar, não está economizando para conseguir isso. Oferecendo salários astronômicos, a China tem atraído grandes jogadores do Brasil e da Europa para fortalecer sua liga.

Veja abaixo quatro áreas inesperadas em que a China está investindo pesado para ser a "número 1 do mundo".
1) Exploração espacial
Há poucos dias, a China surpreendeu o mundo ao anunciar um deslocamento de quase 10 mil pessoas na província de Guizhou, no sudoeste do país, para instalar o maior radiotelescópio do mundo. O objetivo desse projeto gigantesco é buscar vida inteligente em outros lugares do universo. Mas a China não só observa o espaço, como também vai até ele.

O país asiático investiu relativamente tarde na corrida espacial e fez isso utilizando tecnologia estrangeira – mais precisamente, a russa. Quando a China lançou seu primeiro satélite, em 1970, os Estados Unidos já haviam colocado vários em órbita e seus astronautas já haviam até chegado à Lua.

O país asiático só levou seu primeiro homem ao espaço em 2003 – mas desde então, os chineses não pararam mais.Dez anos depois, o robô "Coelho de Jade" chegava à Lua. E enquanto outros programas espaciais começaram a reduzir seus orçamentos, o programa espacial chinês continua sendo sustentado "por sua ambição", como disse à CNN o professor Louis Brennan, autor do livro O Negócio do Espaço.

"A China alcançou sucesso rapidamente e agora tem planos a longo prazo para futuras aventuras espaciais, incluindo Marte", acrescentou Brennan. E ainda que o orçamento do programa espacial chinês siga sendo menor que o da Nasa (agência espacial americana), a China continua traçando planos ambiciosos para o futuro.

Seus objetivos declarados são colocar um homem na Lua até 2022 e existe ainda um rumor sobre uma parceria com a Rússia para construir uma base lunar. Em terra, os cientistas chineses constroem sua própria estação espacial: Tiangong 2.

A primeira peça poderia viajar ao espaço ainda neste ano e todo o projeto estaria terminado em 2022, época em que a atual Estação Espacial Internacional (EEI) poderia ficar fora de uso. A EEI é um projeto conjunto de Estados Unidos, Europa, Rússia, Japão e Canadá; a China sempre foi deixada de lado nesta iniciativa devido à desconfiança americana sobre as intenções do programa espacial chinês, controlado em grande parte pelo Exército do país.

Leia a matéria completa aqui.

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