Agência CT&I
31 de janeiro de 2017
O Ministério da Ciência, Tecnologia Inovações e Comunicações (MCTIC) promoverá nesta quinta-feira (2), às 14h30, em Brasília, um seminário para debater os resultados da última Pesquisa de Inovação Tecnológica (Pintec 2014). O evento contará com apresentações do diretor de Pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Roberto Luis Olinto Ramos, do gerente da Pintec, Alessandro Pinheiro; e do secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTIC, Alvaro Prata.
Realizada pelo IBGE, a Pintec é a principal pesquisa sobre a atividade de inovação das empresas brasileiras, políticas e programas de inovação. O estudo revela que o setor industrial tem mantido estáveis os investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) nos últimos anos.
Pela primeira vez a Pintec traz o quantitativo de mulheres atuando como pesquisadoras. Do total de 94 mil pesquisadores das empresas inovadoras, apenas 19,6 mil (20,85%) eram do sexo feminino. A maior participação foi na indústria (22%), em seguida vinham os serviços selecionados (18,2%) e as empresas de eletricidades e gás (16,1%).
Na Pintec 2014, o elevado custo ocupou o primeiro posto como obstáculo à inovação na indústria (86%), seguido pelos riscos (82,1%) e pela escassez de fontes de financiamento (68,8%). A falta de pessoal qualificado vinha avançando posições no ranking, chegando a aparecer, em 2011, como o segundo maior entrave na indústria (72,5%). Em 2014, esta categoria passou a ocupar a quarta colocação (66,1%). Os elevados custos também foram os obstáculos mais relevantes nos serviços (88,5%), enquanto no setor de eletricidade e gás, a primeira posição foi assumida pelos riscos (69,9%).
De acordo com a publicação, entre 2012 e 2014, 36% das 132.529 empresas brasileiras com dez ou mais trabalhadores fizeram algum tipo de inovação em produtos ou processos. Essa taxa é próxima da apresentada no triênio anterior (35,7%).
A pesquisa destaca também como o percentual de empresas inovadoras beneficiadas com algum incentivo do governo cresceu mais de 34% de 2009 para 2011, e 49% no período de 2012 a 2014.
(Agência ABIPTI, com informações do MCTIC)
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