Exame, via AEB
11 de janeiro de 2017
A China pretende atrair investidores privados — estrangeiros, inclusive — para seu programa aeroespacial. A ideia é complementar os recursos públicos para lançamento de satélites comerciais.
Investimentos serão bem-vindos para desenvolvimento de foguetes comerciais, pesquisa de satélites, manufatura e aplicação de tecnologias aeroespaciais para o bem comum, afirmou o vice-ministro da Agência Nacional Espacial da China, Wu Yanhua, durante entrevista à imprensa em Pequim nesta terça-feira.
Segundo Wu, a China quer estar entre as três maiores potências aeroespaciais até 2030.
“Após seis décadas de desenvolvimento, o investimento do governo sozinho não é suficiente para permitir que o programa aeroespacial da China avance o progresso tecnológico e o benefício para a economia e a sociedade”, afirmou Wu.
Foram reduzidas as restrições para agentes não estatais, inclusive de capital estrangeiro, investirem em pesquisa, manufatura e serviços aeroespaciais no país, de acordo com ele.
A China pretende comercializar seus sistemas de comunicação e transmissão por satélite, segundo estudo divulgado nesta terça-feira pelo Escritório de Informação do Conselho Estatal.
O sistema de navegação por satélite Beidou-2 deve entrar em funcionamento em 2018, servindo a região conhecida como “Cinturão e Estrada”, dentro do plano do presidente Xi Jinping de melhorar a infraestrutura de conectividade em toda a Eurásia.
O estudo não incluiu metas ou cronogramas para o investimento privado.
O governo ainda avalia a viabilidade de enviar uma missão com tripulantes à Lua, disse Wu. O programa espacial chinês havia informado a intenção de enviar o satélite Chang’e 4 à Lua em 2018, no que seria o primeiro pouso suave no lado oposto da Lua.
O plano de enviar uma missão a Marte em 2020 também seria um marco inicial para o país, segundo o estudo aeroespacial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Escreva sua mensagem.