O Vale
15 de janeiro de 2017
Técnicos do Inpe fazem testes com satélite em laboratório do instituto. Foto: Arquivo/OVALE |
Cientistas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) de São José dos Campos fizeram parte de um time de vários países que participou do anúncio da primeira detecção de ondas gravitacionais no ano passado, considerado o grande destaque científico de 2016.
A descoberta confirmou parte fundamental da Teoria Geral da Relatividade, formulada pelo cientista alemão Albert Einstein. Na semana passada, a Fundação Gruber comunicou oficialmente os membros da colaboração LIGO (do inglês Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory) por estarem relacionados entre os vencedores do Prêmio Gruber de Cosmologia 2016.
“As pesquisas e atividades para detectar as ondas gravitacionais mobilizaram mais de mil colaboradores de aproximadamente 130 instituições científicas”, disse Odylio Aguiar, pesquisador que coordenou os estudos no Inpe. “Em nosso instituto, participaram também Marcos André Okada, César Augusto Costa, Márcio Constâncio Jr, Elvis Camilo Ferreira e Allan Douglas dos Santos Silva”, ressaltou no site oficial do Instituto.
Em seu comunicado, a Fundação Gruber parabeniza os membros da colaboração LIGO por “perseguir o ideal de observar o universo em ondas gravitacionais, levando à primeira detecção das ondas que se originaram da colisão de dois buracos negros. Este evento extraordinário forneceu o primeiro vislumbre do regime de gravidade forte da teoria da relatividade geral de Einstein que governa a dinâmica de buracos negros, fornecendo evidência direta de suas existências, e demonstrando que a sua natureza é consistente com as previsões da relatividade geral”.
Reconhecimento. Além do Prêmio Gruber de Cosmologia, a colaboração LIGO também mereceu o Prêmio Breakthrough Especial 2016 em Física Fundamental, destinado a conquistas científicas extraordinárias.
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