MCTIC
27 de janeiro de 2017
Cidadãos de 20 municípios de Santa Catarina podem se cadastrar gratuitamente a partir de fevereiro para receber avisos no celular, pelo número 40199. Projeto piloto vai durar de 120 dias e terá período de avaliação dos resultados.
A partir de fevereiro, os moradores de 20 cidades de Santa Catarina poderão receber alertas de enchentes, vendavais, deslizamentos de terra e outros eventos naturais de risco via SMS. Fruto de uma parceria entre a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o Ministério da Integração Nacional e operadoras de telefonia, o projeto está na fase piloto e a intenção é torna-lo ativo para todo o Brasil até o fim do ano.
As cidades catarinenses que recebem o projeto são: Araranguá, Pedras Grandes, São João Batista, Ilhota, Balneário Rincão, Mirim Doce, Barra Velha, Caçador, Herval d'Oeste, Itapiranga, Ponte Serrada, Maravilha, São Carlos, Arvoredo, Ponte Alta do Norte, Rio dos Cedros, Araquari, Urubici, Rio do Sul e Três Barras.
Para se cadastrar no sistema de
alerta, os moradores devem enviar, a partir de 1º de fevereiro, um SMS para o número 40199 com o CEP de interesse. O envio e o recebimento das mensagens não têm custos para o consumidor e é possível cadastrar mais de um código postal. O projeto piloto terá duração de 120 dias. Em seguida, haverá um período de avaliação de dois meses. A previsão é que, até julho, o serviço comece a ser disponibilizado para outros estados interessados.
"A ideia é salvar vidas. O projeto começa nestes municípios de Santa Catarina, que têm sofrido recentemente com eventos desse tipo que causaram até mortes. A intenção é alertar a população para que ela fique preparada e possa deixar os locais que serão atingidos", diz o superintendente de Controle de Obrigações da Anatel, Osmar Bernardes.
A agência de fiscalização trabalha como interlocutora entre as Defesas Civis municipais, responsáveis por monitorar as áreas de risco e criar as mensagens de alerta, e as operadoras de telefonia, que enviam os SMS para os usuários cadastrados.
"Esse sistema já existe na Suíça, Japão e Estados Unidos em modelos semelhantes. Nosso trabalho é um pontapé inicial, que tem como pretensão, no futuro, de alcançar a mesma envergadura desses outros países", afirma o diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), Élcio Barbosa.
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