terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Satélite Geoestacionário embarca para Guiana, de onde será lançado ao espaço

MCTIC
13 de fevereiro de 2017

Satélite geoestacionário é transportado da França para a Guiana, de onde será lançado ao espaço em 21 de março. Foto: Thales Alenia

Desenvolvido numa parceria entre o MCTIC e o Ministério da Defesa, satélite saiu da França nesta segunda-feira num avião Antonov. Além de expandir a banda larga, equipamento vai garantir a segurança das comunicações do Brasil.

O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) embarcou, nesta segunda-feira (13), em direção ao Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa, de onde será lançado ao espaço no dia 21 de março. O equipamento saiu da cidade francesa de Cannes, local onde foi construído pela empresa Thales Alenia e supervisionado por engenheiros e especialistas do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), do Ministério da Defesa, da Telebras e da Agência Espacial Brasileira (AEB) – ambas entidades vinculadas ao MCTIC –, além da Visiona.

O transporte do satélite é feito por um modelo Antonov – avião russo de alta capacidade de carga. O voo, que saiu do aeroporto de Nice, deve durar cerca de seis horas, com aterrisagem prevista para as primeiras horas desta terça-feira (14).

"Naquele avião vão o empenho, a energia e a inteligência de muitos profissionais, que aguardam pelo lançamento e pelo sucesso do satélite. É uma importante etapa que está sendo concluída. Um momento de grande satisfação, que pode ser comemorado por todos", afirmou o engenheiro da Telebras Sebastião Nascimento, que aguarda a chegada do SGDC na Guiana Francesa.

Provedor de serviços

O SGDC vai garantir a segurança das comunicações de defesa das Forças Armadas brasileiras e o fornecimento de internet banda larga para todo o território nacional, especialmente para as áreas remotas do país. O projeto é fruto de uma parceria entre o MCTIC e o Ministério da Defesa, com investimentos no valor de R$ 2,1 bilhões e tempo de operação de aproximadamente 15 anos.

"Com o SGDC, o Brasil ganha qualidade na prestação dos seus serviços, seja ao dar mais eficiência ao sistema de segurança nacional, seja ao levar mais condições de banda larga para todos os cidadãos, em suas atividades pessoais ou profissionais", afirmou o ministro Gilberto Kassab, em recente visita ao Comando de Operações Espaciais (Comae), da Força Aérea Brasileira (FAB), na Base Aérea de Brasília.

Segundo o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Nivaldo Rossato, o SGDC trará benefícios ao Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), operado pela Telebras, aos sistemas de telecomunicações militares e à absorção de tecnologia para o setor aeroespacial. O equipamento deve melhorar a fiscalização dos 17 mil quilômetros de fronteira do Brasil com dez países sul-americanos e estender o PNBL a todo o território nacional.

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