quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Indústrias Nucleares do Brasil dão passo decisivo para retomar a produção de urânio

MCTIC
29 de dezembro de 2016

Em Caetité (BA), INB iniciou o decapeamento da futura mina do Engenho, na Unidade de Concentrado de Urânio. Crédito: INB

INB deram início à retirada da primeira camada de solo da futura mina do Engenho, na Unidade de Concentrado de Urânio em Caetité (BA). A previsão é obter 73 toneladas do minério durante a fase de decapeamento.

As Indústrias Nucleares do Brasil (INB) deram um passo decisivo para a retomada da produção de urânio no Brasil. Há uma semana, teve início o decapeamento da futura mina do Engenho, na Unidade de Concentrado de Urânio da INB em Caetité (BA). O decapeamento é a retirada da primeira camada de solo do local onde será a mina, etapa anterior à lavra do minério. A previsão da INB é que esta fase tenha duração de 10 meses. Como esta primeira camada de solo já possui alguma quantidade de urânio, a estimativa é obter 73 toneladas de yellowcake (concentrado de urânio) nesse período.

A mina do Engenho tem uma capacidade de produção estimada de 280 a 300 toneladas de concentrado de urânio ao ano. A mineração será a céu aberto, em três cavas. Segundo o diretor de Recursos Minerais da INB, Laércio Aguiar da Rocha, o decapeamento da mina do Engenho é um primeiro passo em direção ao objetivo de tornar o Brasil autossuficiente na produção de urânio. 

"O planejamento para atingir essas metas inclui a entrada em operação da mina subterrânea, prevista para 2020, na unidade de Caetité, e do Projeto Santa Quitéria, no Ceará", explicou.

Cerca de 170 pessoas estão trabalhando na área da mina do Engenho. "Quando começar a lavra, prevista para outubro de 2017, a estimativa é que sejam criados mais 200 postos de trabalho", acrescentou o diretor da INB.

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