sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Super Lua da próxima segunda-feira será a maior registrada em um período de 30 anos

MCTIC
11 de novembro de 2016

Aproximação da Lua com a Terra pode influenciar nas marés dos oceanos e a regulação de vazantes e enchentes de rios. Foto: MCTIC


Segundo o ON, distância entre a Lua e a Terra será a menor entre 2000 e 2030. "Com tempo bom, em qualquer momento entre o nascer e o por da Lua poderemos observar nosso satélite", diz a pesquisadora Josina Nascimento.

O fenômeno da Super Lua ganhará o céu na próxima segunda-feira (14), quando o satélite natural estará em sua aproximação máxima da Terra, no chamado Perigeu. As famosas Super Luas ocorrem sempre nas fases cheia ou nova, mas o satélite atinge a sua luminosidade máxima durante a Lua cheia, tornando o fenômeno ainda mais interessante. Mas não é só isso. Nesta segunda-feira, a distância entre a Lua e a Terra será a menor entre 2000 e 2030.

"Mesmo quem nunca viu ou não sabe nada sobre o assunto irá perceber que a Lua estará diferente, mais brilhante, maior. É um fenômeno que chama a atenção. Se o tempo estiver bom, qualquer momento entre o nascer e o por da Lua será favorável para observar nosso satélite natural tão encantador", diz a pesquisadora Josina Nascimento, do Observatório Nacional (ON).

Responsável pelos cálculos e edição do Anuário do ON, a pesquisadora explica que, na segunda-feira (14), a Lua estará no Perigeu às 9h21min, no horário de Brasília, a uma distância de 356.509 quilômetros da Terra – 0,9% menor. "Desde o ano 2000, o valor médio para a distância Terra-Lua na ocasião do Perigeu é 362.568 km", revela.

Ela acrescenta que o instante da Lua cheia será às 11h52. Nesta fase, lua está em direção oposta a do Sol. "Ela nasce quando o Sol se põe e fica a noite toda no céu."

E quais são as consequências desta aproximação da Lua com a Terra? "Sabemos que a Lua influencia a Terra em uma série de coisas, entre as quais as marés, o clima, a agricultura. Vazante e enchente é regulado pela Lua. Poderão ocorrer marés mais fortes, mas isso não quer dizer que vão ocorrer desastres naturais ou algum acidente", diz Josina.

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