sábado, 27 de fevereiro de 2016

Ministro viaja à Antártica para lançamento da pedra fundamental de reconstrução da estação brasileira

MCTI
26 de fevereiro de 2016



Nova base dará impulso às pesquisas científicas do Programa Antártico Brasileiro. Desde a instalação, em 1984, Estação Comandante Ferraz contribui de forma decisiva para formação de cientistas e para construção de um grande acervo de estudos em diversas áreas do conhecimento.
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, participa, nesta segunda-feira (29), da cerimônia de lançamento da pedra fundamental da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), que será reconstruída após um grave incêndio ocorrido em 2012. A base brasileira, que ocupará o mesmo local da estação anterior, dará novo impulso às pesquisas científicas desenvolvidas no âmbito do Programa Antártico Brasileiro (Proantar).
Com uma área de aproximadamente 4,5 mil metros quadrados, a nova Estação Antártica Comandante Ferraz contará com 17 laboratórios, ultrafreezers para armazenamento de amostras e materiais usados nas atividades científicas, setor de saúde, biblioteca e sala de estar.  O projeto, que usa tecnologia de ponta, foi concebido com a participação direta da comunidade científica, e as obras serão executadas pela empresa China Electronics Import and Export Corporation, vencedora da licitação.
O ministro Celso Pansera participa da cerimônia junto com o ministro da Defesa, Aldo Rebelo. Também estarão presentes os comandantes da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, e da Aeronáutica, tenente brigadeiro Nivaldo Luiz Rossatto, e os ministros da Defesa do Chile, José Antonio Gómez Urrutia, e da Ciência, Tecnologia e Indústria para Defesa Nacional da China, Xu Da Zhe, além de outras autoridades.
A Estação Antártica Comandante Ferraz foi instalada em 6 de fevereiro de 1984, dois anos após a criação do Proantar. Está localizada na Península Keller, interior da Baía do Almirantado, na Ilha Rei George. Desde a sua instalação, a estação vem contribuindo de forma decisiva para a formação de centenas de cientistas e a construção de um grande acervo de estudos em diversas áreas do conhecimento.
Proantar
O Programa Antártico Brasileiro foi criado em 1982 por um grupo de pesquisadores com o objetivo de desenvolver um programa científico que incluísse o Brasil entre os países do Tratado da Antártica. Em 1991, a assinatura do Protoloco de Madri classificou a Antártica como reserva natural dedicada à paz e à ciência.
Atualmente, o Proantar realiza 19 projetos e conta com dois Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia dedicados à pesquisa científica na Antártica. Entre os projetos desenvolvidos por pesquisadores brasileiros no âmbito do Proantar estão ações preventivas sobre o impacto das mudanças globais na Antártica e suas consequências para o Brasil; previsão meteorológica nacional sobre frentes frias antárticas, bem como monitoramento preventivo da radiação solar e da camada de ozônio; aplicações médicas e farmacêuticas e desenvolvimento de bioprodutos a partir de conhecimentos sobre a biodiversidade; e produção de conhecimento aplicado à gestão governamental para subsidiar o Brasil na tomada de decisões políticas sobre a Antártica, inclusive para nosso posicionamento em convenções internacionais.

Fonte: MCTI

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